Nas conversas sobre 2014, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci
começa a imprimir sua digital em decisões relacionadas à campanha eleitoral.
Antônio Palocci e Dilma Rousseff
Sempre
atuando de maneira discreta, Palocci é citado por petistas como peça-chave para
reforçar o elo com possíveis doadores da campanha de Dilma à reeleição,
principalmente considerando a ofensiva comandada pelo governador de Pernambuco,
Eduardo Campos, sobre esse setor. Quem acompanha de perto a montagem da
estratégia, garante que Palocci aparece pouco. Mas é “a mão que balança o
berço” quando o assunto é dinheiro.
A ação de
Palocci já dá sinais também na eleição em São Paulo. É atribuída a ele toda a
negociação que resultou na filiação de Maurílio Biagi Filho ao PR, de
forma a colocar o empresário no topo da lista de possíveis vices para o
ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pré-candidato petista ao Palácio dos
Bandeirantes. Também passou por ele a ideia de realizar uma rodada de jantares
do ministro com empresários, como o do último fim de semana, na casa do
presidente do Hospital Albert Einstein, Claudio Lottenberg.