BAIXA EXPOSIÇÃO. - Alguns dos condenados no julgamento do
mensalão foram instruídos pela defesa a se apresentar à Justiça tão logo
Joaquim Barbosa efetue a expedição de seus mandados de prisão. Querem, com
isso, evitar protagonizar imagens sendo conduzidos de forma coercitiva por
policiais federais. Advogados pretendem protocolar petições ao STF para exigir
que seja cumprida a súmula vinculante 11, que veda o uso de algemas, a não ser
em caso de resistência à prisão ou risco de fuga.
SAÍDA. - Para evitar desgaste, parte da Mesa da Câmara
admite adotar, para deputados condenados no mensalão, decisão do ministro do
STF Luís Roberto Barroso que determina perda de mandato para aqueles com pena
maior que o resto da legislatura.
INFINITO. - Ministros que viram possibilidade de Jacinto
Lamas ingressar com embargos infringentes por ter obtido quatro votos
favoráveis em recurso ontem apontam que o regimento fala em votos
"divergentes", e não de absolvição, como disse Barroso.
ONDE? - Outra dúvida a sanar da sessão de ontem do
STF é se todos os condenados a regime fechado ou semiaberto terão de cumprir
pena em Brasília. Ministros e advogados divergem sobre se Joaquim Barbosa
decidiu isso.
GRINGA. - Ganha força entre os organizadores da Copa de
2014 o nome da cantora colombiana Shakira para estrelar a abertura da
competição, em São Paulo. A ideia contraria o governo, que prefere promover
artista brasileiro.
NINHO. - O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, e o
ex-senador Tasso Jereissati, dois dos maiores desafetos de Lula no PSDB, foram
convidados por Dilma Rousseff para a cerimônia de hoje em homenagem a João
Goulart.
MEIO A MEIO. - A reunião entre Dilma e os líderes aliados na
Câmara começou tensa, antes de ser selado acordo. A presidente chegou a dizer
que vetaria qualquer proposta que implicasse aumento de gastos para o governo.
TABULEIRO. - Em almoço com o prefeito de Campinas, Jonas
Donizette (PSB), aliado de Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva lembrou da
importância dos palanques estaduais que teve em 2010, mesmo os não
competitivos. Disse achar importante candidaturas próprias do PSB aos governos
de SP, RJ e MG.
CERCA. - Para convencer empresários de que as opiniões
de Marina sobre o agronegócio não contaminarão sua candidatura, Eduardo Campos
tenta deixar claro em conversas com o setor que, apesar da filiação da
ex-senadora ao PSB, os dois têm "siglas distintas", com prioridades
diversas.
PROTAGONISTA. - O PSB e a Rede estão em busca de nova data
para a reunião dos partidos com artistas e representantes culturais. A estrela
do encontro, o ator Marcos Palmeira, não poderá participar no dia 23, data
originalmente prevista para o evento.
ESPAÇO. - O governo paulista quer aproveitar que a
crise dos auditores na Prefeitura de São Paulo ocupa área negativa do
noticiário para promover ações de Segurança, setor que ganhou destaque e
provocou desgaste para Alckmin neste ano.
ABERTO. - Os anúncios do governador ontem sobre o
Disque Denúncia se adequam à estratégia. Outra agenda positiva que pode entrar
em pauta é a sanção de projeto de lei que aumenta o número de cargos
intermediários na Polícia Militar, que ainda tramita na Assembleia.
CAMOMILA. - Em discurso ontem, Alckmin afagou a
categoria, insatisfeita com os 7% de reajuste concedidos em outubro. O governo
prevê pressão dos policiais por novo reajuste em 2014, em plena campanha
eleitoral.
TIROTEIO. - Ao cuspir para cima, Fernando Haddad deveria
ter tido ao menos o cuidado de tirar seus companheiros petistas de baixo.
DO DEPUTADO PEDRO TOBIAS (PSDB-SP),
sobre a investigação do município que apontou ligações de Antonio Donato com
suspeitos de fraudes no ISS.