Apesar do discurso de
que a oposição estará unida na Bahia, o Democratas deu fortes indícios de que
quer liderar o processo e ter um nome próprio para disputar o Palácio de
Ondina. Em nota distribuída para a imprensa na tarde desta terça-feira (5),
intitulada “Democratas aposta em sucesso de candidatura na Bahia”, a legenda
destaca inicialmente uma entrevista do secretário municipal de Urbanismo e
Transportes, José Carlos Aleluia (DEM), na qual o vice-presidente nacional da
sigla avalia a eleição para governador como “prioridade para o Democratas no
ano que vem”.
Logo depois, o texto relembra a cerimônia de filiação dos deputados estaduais
Sandro Régis, Elmar Nascimento e Targino Machado. Durante a cerimônia, líderes
do DEM não esconderam que a sigla tem nomes fortes para disputar o cargo.
Comandante nacional do DEM, o senador José Agripino Maia (RN) afirmou que o
partido possui nomes para ser “protagonista” na corrida para a sucessão do
governador Jaques Wagner (PT), ao citar: o prefeito de Feira de Santana, José
Ronaldo, o ex-governador Paulo Souto e o próprio Aleluia. O discurso foi o
mesmo do prefeito ACM Neto (DEM), que avisou aos novos filiados que a legenda
precisa se preparar para ser “protagonista nas eleições na Bahia e no
Brasil". No mesmo evento, Paulo Souto foi aclamado pelos presentes, mas se
recusou a responder se seria candidato, apesar da esperança de Agripino. Caso o
ex-governador não queira, Aleluia já garantiu que está no páreo. Em paralelo, o
presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, tenta ser o candidato da
oposição, mas tem pressa. Nas eleições municipais do ano passado, o discurso
antes do pleito era de unidade do bloco, mas o acordo de união só saiu no
segundo turno. Informações de Bahia Notícias.