O
prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM), não se cansa de
agradar o governo. Ao menos em público. Em outubro, ACM recebeu a presidente
Dilma Rousseff (PT) com elogios em sua cidade. Nesta semana, de passagem pelo
Congresso Nacional, ele voltou a defender a petista e disse pelos corredores
que a “pauta-bomba”, conjunto de projetos que criam gastos públicos, é
preocupante. ACM ainda afirmou que a proposta de criar um piso salarial para os
agentes de saúde é a mais crítica.
A “pauta-bomba” tem potencial de aumentar os gastos públicos em até R$ 60 bilhões ao ano, segundo disse a ministra Ideli Salvatti. Por isso, ela e a colega Gleisi Hoffamnn (Casa Civil) foram destacadas por Dilma para negociar com os líderes da base no Congresso. Pediram que eles segurem a votação desses projetos. Alguns, como José Guimarães (PT-CE), disseram que topam ajudar. Outros, como Anthony Garotinho (PR-RJ), não abrem mão de aprovar alguns textos, como a PEC 300, que cria piso salarial nacional para policiais.
A posição de ACM Neto surpreende não só porque contraria a atuação de seu partido dentro do Legislativo, mas também porque, até antes da eleição de 2012, ele era líder do DEM na Câmara e um dos mais atuantes opositores da gestão petista no governo federal. Alguns colegas de ACM dentro do DEM explicam a atitude do prefeito, dizendo que ele precisa ter boas relações com o PT, que governa o Brasil e também a Bahia, para ter ajuda nos projetos importantes para Salvador. Além disso, dizem seus interlocutores, ele não quer nem saber de o DEM lançar o deputado Ronaldo Caiado (GO), atual líder da bancada federal da sigla, como candidato a presidente da República em 2014. A ideia seria investir em um nome de direita para reavivar o debate ideológico. Mas se depender de ACM Neto, esse projeto não irá adiante.
A “pauta-bomba” tem potencial de aumentar os gastos públicos em até R$ 60 bilhões ao ano, segundo disse a ministra Ideli Salvatti. Por isso, ela e a colega Gleisi Hoffamnn (Casa Civil) foram destacadas por Dilma para negociar com os líderes da base no Congresso. Pediram que eles segurem a votação desses projetos. Alguns, como José Guimarães (PT-CE), disseram que topam ajudar. Outros, como Anthony Garotinho (PR-RJ), não abrem mão de aprovar alguns textos, como a PEC 300, que cria piso salarial nacional para policiais.
A posição de ACM Neto surpreende não só porque contraria a atuação de seu partido dentro do Legislativo, mas também porque, até antes da eleição de 2012, ele era líder do DEM na Câmara e um dos mais atuantes opositores da gestão petista no governo federal. Alguns colegas de ACM dentro do DEM explicam a atitude do prefeito, dizendo que ele precisa ter boas relações com o PT, que governa o Brasil e também a Bahia, para ter ajuda nos projetos importantes para Salvador. Além disso, dizem seus interlocutores, ele não quer nem saber de o DEM lançar o deputado Ronaldo Caiado (GO), atual líder da bancada federal da sigla, como candidato a presidente da República em 2014. A ideia seria investir em um nome de direita para reavivar o debate ideológico. Mas se depender de ACM Neto, esse projeto não irá adiante.
Fonte *Valor Online