No
5º Leilão de Energia Reserva, que aconteceu na última sexta-feira (23), os
projetos de produção de energia eólica na Bahia representaram 38% dos 1,5 mil
gigawatts comercializados, afastando com isso os temores de retração no setor,
após mudanças nas regras para projetos envolvendo a matriz. Em parceria com a
Brennad Energia a Chesf é responsável por quase metade dos projetos no estado.
Segundo Donaldson Gomes de A Tarde, deverão ser implantados três parques em
Sento Sé e mais oito em parceria com as empresas Sequoia Capital e Casa Forte,
em Pindaí. “Nós tínhamos um temos de que houvesse uma redução de demanda neste
leilão, mas saímos dele comemorando e competência das empresas que estão
instaladas aqui”, comentou o superintendente de Indústria e Mineração, da
Secretaria de Indústria e Mineração (SICM), Rafael Valverde. Ainda segundo
Valverde o setor eólico deve continuar crescendo no estado, além de o governo
está intensificando a cobrança por linhas de transmissão, evitando que a
distribuição da energia se torne um fator limitador no desenvolvimento da
cadeia. Apesar de possuir projetos em todas as regiões com potencial para o
setor, o superintendente afirma que “a capacidade de transmissão limita quantos
projetos podem ser apresentados”. No caso mais emblemático envolvendo a
construção de linhas de transmissão está a própria Chesf, destaque do último
leilão. A ligação entre Igaporã e Bom Jesus da Lapa, ligando a energia
produzida na região de Caetité ao Sistema Integrado Nacional. Contudo, o
governo da Bahia informou que as obras devem ser concluídas em dezembro, após
um ano e meio de atraso. A Chesf foi procurada pela reportagem do jornal, mas
não confirmou a informação.
Fonte Bahia Já