O bate-papo franco é uma das características mais
elogiadas do governador Jaques Wagner. Tanto que até adversários admitem. Numa
conversa sobre governo, investimentos, finanças, eleições e política, Wagner
não se escusa de responder a nenhum questionamento. Comemora a atração de
investimentos para a Bahia – cita as últimas conquistas, de quase R$ 600
milhões, na Alemanha –, exemplifica ações do estado para melhorar a
infraestrutura e demonstra, no discurso, o que os aliados entoam: será o
condutor do processo de sucessão. “Não posso ter definido a chapa como um todo
porque sequer a cabeça de chapa está definida, a não ser que seja do PT. Eu
acho que a gente tem que se preparar para ter uma chapa mais competitiva. Não
dá para a gente ficar organizando o jogo de acordo com o nosso interesse porque
a vida real não é assim”, sinaliza o governador. E, apesar do republicanismo,
pontua que não pretende ter duas candidaturas dentro da base. “Só para ter
claro, Lídice é da base, mas no momento que ela sair candidata com uma
candidatura nacional outra, não são duas candidaturas da base. Até porque eu
não vou fazer nenhum tipo de palanque duplo”, reitera Wagner. No aniversário da
Tribuna, o chefe do Palácio de Ondina celebra o que está posto e o que está por
vir para a Bahia.
Fonte Tribuna