Brasília - O governo deve manter
o modelo de concessão dos aeroportos no qual a Empresa Brasileira de
Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) fica com 49% nos consórcios e o
restante com empresas privadas. A informação foi dada nesta terça-feira ( 23)
pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, durante audiência pública
na Comissão de Infraestrutura do Senado. Ontem (22), no Rio de Janeiro, o
ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, disse que esse modelo
é um "sacrifício" para o país, já que exige que o Tesouro faça
aportes para que a Infraero acompanhe os investimentos do concessionário e
mantenha sua participação. "Eu não ouvi a declaração do ministro Moreira,
não sei em que contexto falou, mas a opção por esse modelo é uma opção de
sustentabilidade da Infraero e não pretendemos rever, até porque temos
aeroportos que precisam ser administrados, ter boa gestão e não podem ser
concedidos", explicou a ministra, ao chegar para audiência na Comissão de
Infraestrutura do Senado. Sobre um possível socorro do governo às companhias
aéreas, a ministra reafirmou que o governo já deu colaborações importantes ao
setor e tem dificuldades em avançar “além do que já foi feito”.
Fonte
Agência Brasil