ELEIÇÕES NO VITÓRIA VÃO PARAR NA JUSTIÇA
O diretor jurídico
do Esporte Clube Vitória, Raimundo Dias Viana, tem prazo definido para
responder a ação da Juíza da 8ª Vara Cível, e o presidente do Conselho Diretor,
Alexi Portela Júnior, para tornar pública a relação com o nome de todos os
sócios do clube aptos a votar nas eleições presidenciais do clube Rubro-negro.
As consequências desta ação podem determinar uma intervenção no clube com a
vacância do cargo de presidente, caso as eleições não sejam realizadas até o
final deste ano. Através da assessoria de imprensa, o Vitória revelou a posição
do seu Departamento Jurídico com relação à ação da 8ª Vara, com prazo definido:
"Não ocorre em hipótese alguma qualquer ideia de subtrair da nação
rubro-negra e do público em geral qualquer informação que possa comprometer
direta ou indiretamente a lisura e a transparência do processo eleitoral, e
como de resto sob qualquer ato da atual direção do glorioso EC Vitória”, diz a
nota. O problema é que a ação, impetrada por cinco sócios do
Vitória, determina o prazo de 60 dias para a realização da eleição presidencial
do clube, e ao “pé da letra”, não existe mais tempo hábil, prazo para a
convocação e do Conselho Deliberativo, dentro do que determina a Liminar, para
a realização das eleições este ano. Com isso, o presidente do Conselho
Deliberativo José Alves Rocha deve assumir a presidência do Conselho Diretor,
até que seja regularizada a situação administrativa do clube. "Se a pessoa
que entrou com a liminar ler o estatuto do clube vai ver que a lista seria
divulgada a dez dias da eleição devido à regularização dos sócios. Um sócio que
está em dia hoje, no mês de outubro, constaria na lista de votantes. Porém,
esse mesmo sócio pode não pagar as mensalidades de novembro e dezembro e lá no
dia da eleição não poder votar. Então, como o clube vai divulgar uma lista hoje
se os mesmos nomes poderão estar em situação irregular na hora da eleição? Por
isso mesmo o estatuto decreta a divulgação da lista há dez dias da eleição,
quando não teremos riscos de ocorrer mudanças nessa lista", explicou o
diretor Raimundo Dias Viana.
Fonte Tribuna