Sob acusação de estupro e favorecimento de
prostituição, Eduardo Gaievski foi preso no Paraná
O filho do ex-assessor da Casa
Civil Eduardo Gaievski e um advogado foram presos nesta quarta-feira (23), no
Paraná, sob suspeita de tentar coagir testemunhas do caso, segundo a Polícia
Civil. A prisão dois dois foi feita por meio do relato de uma testemunha, que
disse estar sendo coagida. Segundo ela, o ex-prefeito pagaria R$ 1.000 a cada
família pela alteração do depoimento das vítimas. Atrás dessa pista, a polícia
flagrou, na quarta-feira à tarde, o advogado e o filho de Gaievski num carro
com duas mães de adolescentes a caminho de um cartório --segundo a polícia,
para alterar o teor do depoimento.
Os dois foram presos em
flagrante. Outras duas pessoas, que também participariam do esquema, estão
sendo procuradas. A Folha não
divulga os nomes dos acusados porque não conseguiu contato com os advogados
deles. À polícia eles afirmaram que somente falarão em juízo.
Gaievski, que trabalhava com a
ministra Gleisi Hoffmann, foi preso em agosto, sob a suspeita de forçar adolescentes a fazer sexo
com ele em
troca de dinheiro. Os fatos ocorreram à época em que ele foi prefeito de
Realeza (sudoeste do Paraná) pelo PT, de 2005 a 2012.
O ex-assessor, que foi afastado
da Casa Civil e desfiliado do PT, está preso preventivamente desde então. Ele nega as acusações e diz que a promotora que ofereceu a denúncia
tem uma "notória desavença" contra ele e, por isso, "maculou
todo o processo probatório".
Fonte Folha