"Sucesso
maior do que esse era difícil imaginar", afirmou Magda Chambriard,
diretora-geral da ANP. Empresas ofereceram 41,65% do óleo produzido, percentual
mínimo exigido pela União. Um consórcio formado por Petrobras, Shell Brasil,
Total, CNOOC e CNPC venceu o leilão de Libra, o primeiro do pré-sal. O grupo
ofereceu uma contrapartida de 41,65% do óleo produzido à União, exatamente o
mínimo exigido em contrato. A Petrobras ficará com 40% do óleo extraído; a
regra previa mínimo de 30%.
A
composição é a seguinte: Petrobras, que já tinha 30%, fica com mais 10%; Total
(França), 20%; CNPC (China), 10%; Shell Brasil, 20%, CNOOC (China) 10%.
"Houve um consórcio, está dentro rigorosamente das regras", diz
Edison Lobão, ministro de Minas e Energia, questionado sobre o fato de apenas
um consórcio ter participado do leilão de Libra. O ministro diz não ter ficado
frustrado com o fato de a participação da União ser a mínima possível (41,65%).
"Este é um bom exemplo de começo da exploração do pré-sal", reforçou.
Magda Chambriard, diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás e
Biocombustíveis (ANP), diz que as constituintes do consórcio estão entre as
maiores do setor de energia do mundo. "Sucesso maior do que esse era
difícil imaginar."
Fonte IG