Lançado nesta terça-feira, Dia Internacional do
Idoso, o primeiro índice global que mede a qualidade de vida de pessoas na
terceira idade coloca o Brasil na 31ª posição, de um total de 91 países, entre
as nações que apresentam as melhores condições de vida para esta faixa etária
da população. As informações estão no Global AgeWatch index, desenvolvido em
parceria com o Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP) A primeira
colocada no ranking geral, a Suécia, possui nota total de 89,9, de um máximo de
100. O Brasil conquistou 58,9. O Brasil se destaca na classificação à frente
dos outros BRICs. Bem próxima está a China, na 35ª colocação, mas Índia e
Rússia se distanciam com as 73ª e 78ª posições, respectivamente. Já na América
do Sul, o Brasil está atrás de Chile (16º), Uruguai (23º) e Argentina (26º). O
item em que o Brasil mais se destaca é a segurança de renda, alcançando o
impressionante 12º lugar geral neste quesito. O relatório destaca que 92,7 % da
população brasileira com mais de 65 anos recebe alguma forma de pensão. A taxa
de pobreza entre as pessoas acima de 60 também é considerada baixa, com 6,1%.
Do lado oposto, os piores indicadores apresentados pelo país são os da
categoria emprego e renda, fazendo amargar o 68º geral. Apenas 21,1% da população
acima de 60 anos tem ensino superior e a taxa de emprego da população com idade
entre 55 e 64 anos é de 53,9%. O estudo usa 13 indicadores em quatro grandes
áreas para classificar como as economias do globo lidam com o envelhecimento de
sua população. São considerados fatores como renda, saúde, emprego e educação e
ambiente propício. O relatório estima que até 2050, 29% da população brasileira
terá 60 anos ou mais.
Fonte Exame