A ex-chefe de gabinete Rosemary Noronha,
Ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo foi investigada pela
PF.
Processo administrativo da CGU foi concluído; advogados tentarão reverter.
Processo administrativo da CGU foi concluído; advogados tentarão reverter.
A
Controladoria-Geral da União (CGU) decidiu demitir do serviço público a
ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha.
De acordo com a decisão, ela nunca mais poderá voltar a ocupar um cargo público
federal. É a punição máxima aplicada pela CGU em processos administrativos.
A demissão da ex-chefe de gabinete é a conclusão do Processo
Administrativo Disciplinar (PAD) conduzido pela CGU, segundo documentos obtidos
pela TV Globo. O processo foi instaurado a partir de sindicância feita
pela Casa Civil, que identificou irregularidades envolvendo Rosemary. A
ex-chefe de gabinete estava exonerada do cargo desde o final do ano passado. Em
dezembro de 2012, Rosemary e mais 23 pessoas foram denunciadas pelo Ministério
Público Federal, após a Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, que apurou
um esquema de venda de pareceres técnicos do governo em favor de empresas. De
acordo com o MPF, eles foram denunciados por suposto envolvimento com uma
organização criminosa que favorecia interesses privados perante a administração
pública. Serão tomadas as medidas cabíveis contra a decisão de conversão de sua
exoneração em pena demissão do serviço público. Tal decisão, da qual não fomos
ainda intimados, haverá de ser anulada porque no decorrer do
processo administrativo disciplinar não se respeitou o legítimo direito de
defesa da nossa cliente."
Defesa nega
Os três advogados de Rosemary Noronha, Leonardo Bissoli, Sebastião Botto de Barros Tojal e Sérgio Rabello Tamm Renault, emitiram nota após a divulgação da decisão da CGU na qual afirmam que tomarão as "medidas cabíveis" para reverter a decisão. Segundo ele, o processo disciplinar não respeitou o "legítimo direito de defesa".
Os três advogados de Rosemary Noronha, Leonardo Bissoli, Sebastião Botto de Barros Tojal e Sérgio Rabello Tamm Renault, emitiram nota após a divulgação da decisão da CGU na qual afirmam que tomarão as "medidas cabíveis" para reverter a decisão. Segundo ele, o processo disciplinar não respeitou o "legítimo direito de defesa".