Na pior fase
desde que chegou ao Vitória, o meia reconheceu também o fraco desempenho
No dia 7
de abril, Renato Cajá entrou para a história do Ba-Vi com o primeiro gol da
nova Fonte Nova. Eram pouco menos de três meses no clube e o camisa 10 já
estava nas graças da torcida rubro-negra. De lá pra cá, passaram-se cinco meses
e o momento do meia virou de cabeça pra baixo.
Presente
em 20 jogos no Brasileirão, Cajá deu apenas uma assistência - na vitória por
3x2 sobre o São Paulo, 14 de julho – e não marcou nenhum gol. Na pior fase
desde que chegou ao Vitória, o meia reconhece o fraco desempenho. “É pouco. Eu
sei disso. Sei que posso jogar mais, sei que posso render mais para a minha
equipe. Estou procurando fazer isso. Estou precisando desse gol, precisando de
confiança para fazer uma partida boa”, desabafou ontem. Fase que acabou com a
paciência de alguns rubro-negros, que vaiaram Cajá quando ele foi substituído
no empate por 0x0 com o Grêmio, sábado, no Barradão. Na saída, Cajá bateu
palmas, o que pareceu ironia, mas ele garante que não foi. “Sei que tem alguns
que acharam que não fui bem. É um direito deles, pagam ingresso, vaiam, fazem o
que quiser. Mas eu aplaudi porque creio que a maioria me aplaudiu. Eu aplaudi
minha torcida, não ironizei”, posicionou-se. Situação esclarecida, esse não foi
o primeiro ruído na relação Cajá e rubro-negros. No triunfo por 2x1 sobre a
Portuguesa, 4 de agosto, ele criticou a torcida na saída pro intervalo. Não
voltou para o segundo tempo e acabou perdendo a vaga de titular nas duas
partidas seguintes para Camacho. Voltou ao time, mas não conseguiu mais
reeditar o futebol do primeiro semestre, quando esteve bem na conquista do
Campeonato Baiano.
Dormir
Nesse retorno à titularidade, a carga de responsabilidade aumentou com a ausência de Escudero, que ficou fora do time por um mês por causa de uma lesão seguido de doping. “É um cara que já está entrosado. Às vezes os outros que entravam, o time ficava fácil de ser marcado e não tinha essa movimentação. Eu ficava sozinho pra armar. Tava em um lado, a bola virava, tinha que ir pro outro lado pegar a bola”, comenta.
Nesse retorno à titularidade, a carga de responsabilidade aumentou com a ausência de Escudero, que ficou fora do time por um mês por causa de uma lesão seguido de doping. “É um cara que já está entrosado. Às vezes os outros que entravam, o time ficava fácil de ser marcado e não tinha essa movimentação. Eu ficava sozinho pra armar. Tava em um lado, a bola virava, tinha que ir pro outro lado pegar a bola”, comenta.
Fonte
Correio