Vânia
Prisco tenta se recuperar após injeção de pó de acrílico no bumbum feita por
falsa médica
Segundo polícia, ela é suspeita de fazer
procedimentos irregulares em outras mulheres.A falsa médica, responsável por
procedimento estético malsucedido na advogada Vânia Prisco, pode ser indiciada
por tentativa de homicídio, caso fique comprovado que a vítima corre risco de
morte. Cecília Tavares teria implantado acrílico em pó nos glúteos da jovem de
29 anos em uma cirurgia estética. Segundo Jorge
Zahra, delegado-titular da Delegacia de Ricardo de Albuquerque (31ª DP), zona
norte do Rio, Cecília já responde por lesão corporal de natureza grave. Além disso,
ela é suspeita de exercício ilegal da profissão. A mãe da suspeita será
intimada para esclarecer o caso nos próximos dias. Ele informou que aguarda o
resultado de boletim médico atualizado para indiciar Cecília. Segundo o relato
da vítima, a falsa médica fez o procedimento em uma casa em Anchieta, zona
norte. O local tem o alvará para clínica de estética. Segundo a investigação,
outras mulheres também foram vítimas de Cecília em procedimentos malsucedidos. Há três meses internada em um hospital da zona norte do
Rio de Janeiro e após 38 cirurgias de reparação, a advogada sente falta de
coisas simples, como estar em casa com a família. Vânia espera que a falsa médica seja presa e condenada. As 38
cirurgias já custaram cerca de R$ 50 mil à família somente com gastos de
anestesia. A jovem afirmou que só soube que se tratava de uma falsa
profissional quando foi até uma delegacia fazer queixa. Ela não fez nenhuma
pesquisa anterior sobre a aplicação e não sabia que outras jovens já haviam
denunciado o mesmo problema. O acrílico em pó utilizado pela jovem é liberado
apenas para cirurgias reparadoras, não para procedimentos estéticos. Se for mal
utilizado, pode levar à morte. De acordo com o médico José Horácio, presidente
da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o acrílico aplicado na jovem é
absorvido pelo organismo e nunca mais poderá ser retirado, o que gerou todas as
complicações. Ele afirmou que o conselho condena esse tipo de cirurgia e
orienta que os pacientes façam uma pesquisa antes de se submeterem a qualquer
tipo de procedimento estético.