Procurador
da Câmara, o deputado federal Cláudio Cajado (DEM) disse nesta quinta-feira
(22), ao programa Acorda Pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5, que o Conselho de
Ética da Casa tem que levantar as provas para punir ou não, com a cassação, o
deputado federal Luiz Argôlo (SDD). A decisão do conselho tem de ser
referendada, ainda, pelo plenário da Câmara, que pode ou não cassar o mandato
do parlamentar. Ainda de acordo com o procurador, na defesa, Argôlo não se
manifestou e queria postergar o prazo para fazer as considerações. Cajado
preferiu apostar que o deputado do Solidariedade está em silêncio porque conta
com a sua inocência e explicou que o prazo para uma decisão do Conselho de
Ética é de quarenta e cinco sessões. O demista avaliou que a situação do colega
é “difícil” para uma possível candidatura neste ano. “A sociedade e o
parlamento devem chegar a uma decisão antes disso. O Solidariedade irá ou não
afastá-lo do partido? Se expulsar, ele não tem como ser candidato”, ponderou.
Ao Bahia Notícias, o presidente do SDD, na Bahia, o deputado Marcos Medrado disse que só vai tomar um parecer
depois da decisão do Conselho de Ética. Luiz Argôlo é alvo de duas
representações da Mesa Diretora da Câmara, por quebra de decoro parlamentar,
após ser apontado pela Polícia Federal como beneficiário e benfeitor de
esquemas envolvendo ele e o doleiro Alberto Youssef, que segue preso. O
parlamentar, desde
então, não tem comparecido às sessões na Câmara, há pelo menos um mês.
Fonte
Bahia Notícias