A Executiva Estadual do PT
decidiu afastar, por 60 dias, o deputado estadual de São Paulo Luiz Moura,
flagrado pela Polícia Civil em março participando de uma reunião de membros de
cooperativas de lotações da capital paulista, que contava também com nove homens
acusados de integrar o Primeiro Comando da Capital (PCC). A decisão foi tomada
na tarde desta segunda-feira (2). A informação oficial é que o afastamento
ocorre para que Moura possa explicar melhor o encontro. O deputado disse, no
plenário da Assembleia, na semana passada, que ele não sabia que parte dos
presentes na reunião eram acusados de ligação com a facção criminosa. Diversos
familiares de Moura, incluindo o vereador de São Paulo Senival Moura (PT) são
ligados a cooperativas de ônibus da capital. O flagrante ocorreu quando a
Polícia Civil investigava a queima de ônibus das empresas da capital. O caso
acabou sendo revelado depois de o secretário estadual da Comunicação, Márcio
Aith, revelar no programa "Brasil Urgente", da Band, que um deputado
havia sido detido pela polícia. Moura não foi preso. As declarações foram
feitas como um contra-ataque do Estado após críticas da Prefeitura sobre a
atuação da polícia durante a greve dos motoristas de ônibus, há duas semanas.
Fonte
Bahia Notícia