"Pelas
contas do vereador Elinaldo, o esquema consumiu mais de R$ 5 milhões
nos últimos 3 anos (2011/2013) com shows e eventos bancados
pelos cofres públicos. Deste total, mais de R$ 3 milhões foram gastos nos
primeiros 7 meses da gestão Ademar, até quando foram feitos os levantamentos
apresentados ao MP." O ex-prefeito Luiz Caetano e o atual gestor de
Camaçari, Ademar Delgado, têm até 14 de abril para apresentar a documentação
que comprove a legalidade dos atos de contratação das empresas Jauá Produções,
em nome de Lorena Lima Carvalho, Eventos Itacimirim, de Michel Silva de Jesus e
NN Produções, Eventos e Buffet Ltda, entre os anos de 2010 e 2013.
A decisão do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) reforça a notificação de
janeiro deste ano, atendida parcialmente pelo ex-alcaide e o seu sucessor, que
apresentaram apenas defesa escrita, sem a documentação comprovatória dos
processos administrativos de inexigibilidade de licitação que beneficiaram as
referidas empresas. Aprovada pela corte na sessão de terça-feira (25/3), e publicada no Diário
Oficial do Estado da Bahia na edição de quarta-feira (26), a notificação que dá
prazo de 20 dias, assinada pelo presidente em exercício do TCM, conselheiro
Francisco Neto, também inclui a NN Produções, Eventos e Buffet Ltda, de Nonato
Lopes Pereira, tido como o verdadeiro dono da Jauá e da Jauá Produções e
Eventos Itacimirim. Ainda segundo a decisão do tribunal, a não apresentação das
comprovações se configura como “presunção da veracidade dos fatos denunciados”.
O suposto esquema também está sendo investigado pelo Ministério Público (MP).
As 2 empresas, em nome de Lorena Lima Carvalho Pereira e Michel Silva de Jesus,
segundo denúncias do vereador Antonio Elinaldo (DEM), "laranjas" de
Nonato Lopes Pereira, o verdadeiro dono das empresas, também foram citadas em
ações apresentadas ao Ministério Público (MP). Também é citado o coordenador de
eventos de Camaçari, Marcelo Maia.
Fonte Camaçari
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